quinta-feira, 23 de julho de 2009

NAVEGAÇÃO AÉREA UM FATO HISTÓRICO















NAVEGAÇÃO AÉREA UM FATO HISTÓRICO

(Em nome de Leopoldo Silva, o Sr.Leôncio Correia da Silva recebe homenagem no cinema de Bom Jardim, que também contou no céu com show da Esquadrilha da Fumaça)...

Manoel Joaquim Correia da Silva, pai do inventor brasileiro Leopoldo Silva, nasceu em Portugal onde tinha 21 irmãos. Tendo imigrado para o Brasil ai casou-se com Emília Henriques Correia da Silva, natural do Estado de Minas Gerais. Após seu matrimônio foi residir no lugar denominado “Aliança” no Município de Vassouras neste Estado, onde adquiriu por compra a situação de nome “Cachoeira Bonita”. Criou e educou 17 filhos. Leopoldo Silva não nasceu em Vassouras porque seu pai era proprietário da fábrica de cerâmica de “Penha Longa”, município de Mar de Espanha, onde se encontrava a passeio por ocasião do seu nascimento.
Manoel Joaquim Correia da Silva, as suas expensas, formaram diversos filhos nas seguintes carreiras: engenharia civil, idem naval, medicina, farmácia e professoras sendo que os demais completaram o curso ginasial.
Como ficou dito acima, Leopoldo Silva nasceu em “Penha Longa” a 21 de abril de 1849. Cursou escola superior, tendo depois optado pela carreira comercial, quando foi colega no comércio e adepto das doutrinas do grande republicano Silva Jardim. Mais tarde seguiu para Pernambuco tendo neste Estado solicitado a sua inclusão no batalhão patriótico prestes a seguir para a guerra no Paraguai. Ao chegar á capital da República sendo menor, seu pai conseguiu sua exclusão das fileiras. Em seguida mudou-se para Bom Jardim, indo residir em São José do Ribeirão, onde dedicou suas atividades no comércio de lojas. Casou-se a 1869 com D. Maria Luiz de Castro Chevrand, filha de Joaquim Chevrand havendo deste matrimônio 12 filhos entre os quais mencionamos o Sr. Leôncio Correia da Silva, agrimensor residente nesta cidade que por gentileza nos fornecedores grandes, parte destas notas. Leopoldo Silva depois mudou-se para sede deste município, naqueles tempos distrito de Cantagalo. Ai estabeleceu-se com casa comercial tendo em seguida adquirido o Hotel Bom Jardim. Em 1889 planeou o aeróstato dirigível “21 de Abril” com o volume de 1.177 metros cúbicos, cujo esqueleto foi construído e ainda se encontrava, há anos em uma fazenda de Vassouras. Desde que foi requerido privilegio ao governo imperial alemão cuja patente e mais documentos e mais documentos foram arquivados no Museu Nacional em 1922. Transferindo o Hotel para cuidar exclusivamente do seu invento. Fundou uma “Sociedade Particular de Navegação Aérea” com ações de 100$000 Cem Mil réis ao portador, cujo teor transcrevemos: O portador da presente ação terá no prazo de 12 meses, direito ao triplo do seu valor se o respectivo inventor abaixo assinado obtiver o resultado que espera, aliás crível em virtude das opiniões de alguns profissionais que assinaram as primeiras experiências feitas no Rio de Janeiro, com o balão denominado “Cruzeiro do Sul”, Estado dom Rio de Janeiro, Cantagalo, 5 de março de 1890. O inventor responsável (assig.). Leopoldo Silva.
O “Cruzeiro do Sul”, segundo aeróstato idealizado por Leopoldo Silva, sem dúvida, serviu mais tarde na Alemanha de modelo para o Zepelin (conformo modelo na foto), sem, entretanto nenhuma menção ao seu verdadeiro inventor. Os acionistas foram em número de 82, quase todos já falecidos. A primeira cautela foi assinada em 01/01/1890 e a última em p2 de novembro do mesmo ano. Leopoldo Silva não conseguia terminar a construção do “Cruzeiro do Sul” por ter se agravado o seu estado de saúde, tendo seguido para o Rio de Janeiro onde se submeteu a tratamento médico mais completo em casa de um seu irmão, residente a Rua Silva Manoel, nº 11 em Riachuelo. Nem os cuidados do irmão amigo, puderam conservar-lhe a vida preciosa, pois veio a falecer ainda muito jovem, com apenas 43 anos de idade. Foi sepultado no cemitério do Caju por conta das irmandades N.S. do Carmo e S. João Batista das quais era irmão remido. Eis em ligeiras notas as principais notícias acerca do precursor o Zepelin, cuja memória não será esquecida por todos aqueles que sabem apreciar, dar o justo valor, ao grande amigo de Bom Jardim do passado. Sua inteligência inventiva muito contribuiu, antecipadamente, para o desenvolvimento da aviação do mundo. Não devemos esquecê-lo e como Santos Dumont e outros, muito cooperaram para o orgulho e glória do nosso amado Brasil. (A VERDADE)

Nota do blogger: Ficará sempre a dúvida do porquê de não constar nos arquivos da aeronáutica esse fato tão relevante para a história da aviação Mundial. E segundo algumas testemunhas disseram: Que seria melhor esquecerem esse assunto. Poderia dar Fantástico!!! Referência a escândalo...
Aqui em Bom Jardim e em Cantagalo, foram realizado vários teste com o dirigível que foi confeccionado em seda pura por D. Mariquinha.
Existem provas que o dirigível chegou a subir 100 metros de altura, mas lhe faltou dinheiro para a conclusão do projeto. A maior prova é que existe um avião no museu da aeronáutica com seu nome: LEOPOLDO SILVA! E também que o famoso Zepelin, surgiu após esse dirigível. Onde estará escondida essa verdade?

3 comentários:

  1. Incrível história! Não se compreende como as autoridades Bomjardinenses não tentam provar ou pelo menos divulgar estes fatos, para maior promoção da cidade...

    H.S.O.

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  2. Minha avó materna(já falecida) sempre me contava essa história. A mãe dela faleceu e ela foi morar na casa do tio (irmão da mãe) Leoncio Correa da Silva porque ele tinha melhor condição financeira. Infelizmente nunca pude checar a história até o dia de hoje. Obrigada!

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  3. EMÍLIA HENRIQUES CORREA DA SILVA CASADA COM MANOEL JOAQUIM CORREIA DA SILVA ERA MINHA TETRAVÓ. MINHA AVÓ (IRENE MARTINS) RELATAVA QUE COSTUROU AS PEÇAS DE SEDA DO BALÃO DE LEOPOLDO SILVA, NA FAZENDA ONDE VIVIA NA CIDADE DE COMMERCIO (RJ.) GILBERTO MARTINS (RJ) 9/2011

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