segunda-feira, 27 de julho de 2009
FILME: VALE DA ESPERANÇA
Um filme sobre Bom Jardim: VALE DA ESPERANÇA
(fonte das informações: Pery Carriello)
O filme foi feito pelos irmãos cineastas ANÉLIO e MURILO LATTINI, sendo Anélio o autor do primeiro longa metragem de um desenho animado no mundo, "Sinfonia Amazônica", filmado na mesma década em que fizeram o nosso "Vale da Esperança".
O filme desses extraordinários artistas está integrando o 17º Festival Anima Mundi, deste ano, no Rio deJaneiro. São eles filhos do Prof. Lattini, italiano, que criou aqui uma verdadeira escola de pintura, com exposições das obras de seus alunos, enquanto pintava a igreja de Bom Jardim.
Os Lattini são uma família de artistas (pintores, cineastras e pianistas) e a filha Wanda realizou um concerto na Câmara Municipal, em benefício das obras da Igreja.
S.M. RECREIO BONJARDINENSE
PREFEITO MÁRIO MACHADO E A PRIMEIRA DAMA D. PIERINA
Gestão Mário Machado Nicoliello(Palanque oficial) Tia Elza Pinto, Tia Bidú, Pierina (pimeira dama), Prefeito Mário Machado Nicoliello, Fritz Underberg, Domingos Camargo, Mara Vaz Cariello...
Também do carnaval:
Carnaval-1960-Na foto do Carnaval, no PONTO CHIC
Jair André, Luiz Felix, Sr. Barreto, André Luiz Erthal, Jamir André em baixo, Mozar André, Diomedes, Mauro Mata (pai da atriz Paula Burlamaqui), João Carneio, Geraldo l001 e Edinho Paula Pinto
CASAMENTO DE EURÍPIDES DE OLIVEIRA
ENCONTRO DAS FILHAS DE MARIA NA SEDE DA BANDA RECREIO BONJARDINENSE
ENCONTRO DAS FILHAS DE MARIA NA SEDE DA BANDA
RECREIO BONJARDINENSE
Helena Monnerat, D. Corinta, D. Maria Barros, D.Darcília Jasmim, D. Bidú,, D. Maria Leonardo, D. Argentina Erthal Pereira, Joaninha Cariello, Cidinéa Cariello, Marai Luiz de Jesus, Nancy Monnerat Erthal, D. Regina Erthal Carriello, D. Letícia Monnerat, D. Pierina, D. Gisa Oliveira Pinto, D. Ditinha, D. Nair Considera, D. Inah Amâncio, Dulce Erthal, Julieta Froté, Therezinha Considera, Frei Francisco (Bolinha), Therezinha Amâncio, Raquel Amâncio, Tia Maria Félix, Maria José Monnerat, Jandira Cariello, D. elvira Dias, Conceição Neves, Edith Celles, Célia Moretti, Therezinha Brasil Bérgamo, Maria José Neves, wanda Bérgamo, Mariazinha Cariello, etc...
domingo, 26 de julho de 2009
AS CHUVAS DE JOÃO BEQUE
AS CHUVAS DE JOÃO BEQUE
Filho de escravos, oriundo lá de São Lourenço, veio direto para o Caxangá em São Miguel. E, com ele sua fé e seu canto que traziam chuvas nas épocas das secas. Aquele negro de pés tortos, que mal cabiam calçados, saía com sua irmã Amélia, seu pandeiro e andor. Algumas vezes seguido em pequena procissão, rezando o Pai Nosso sem parar, por todo o município até a chuva cair e molhar as terras e as lavouras.
Registrado por D. Iza Marchetti aos 75 anos (aproximados), recebendo dela o nome de João Batista Corrêa, por gostar das festas de São João. Daí surgir o apelido de João e pelos enormes pés tortos, dos Beque de futebol.
Alegre e festivo adorava carnaval e do Bloco do seu Jacó (Boi bumbá, Mulinha e Índios) que mais tarde virou Miguelão. Ele saía de Baiana, com longas saias brancas e rodadas, maquiagem de urucum e brincos de jiló como adereço.
Sem noção de dinheiro, areava panelas como ninguém, e ficava satisfeito quando alguém lhe pedia para catar lenha. Lá ia João Beque cantando: “Oia cobra fumando, oia a cobra fumando. Oia a cobra fumando”...
Chorei porque fiquei sem meu amor...
O gavião “marvado” bateu asas e foi com ela e me deixou...
E também gostava de se exibir, imitando o som de sanfona com a boca e falando: “Ijá, ijá, ijá” caía no chão, colocava os pés na cabeça e rodava no chão como uma piorra.
Rezador, que curava todos os males, igual um doutor!
E as noites, quando ninava criança com suas canções, as colocando pra dormir.
Depois sentava no terreiro, pitando seu velho cachimbo e cuspindo, a contar suas histórias inventadas onde só havia bondade, amizade e amor. Até que bocejando, falava:
-“Cheu Minino, cheu minino, tô cum xonu vou durmi”.
Essa é a história de JOÃO BEQUE, um homem humilde e sem maldade, capaz de dar a outra face para apanhar da vida.
Dizem, que morreu aos 128 anos, indo morar no céu. E até hoje lá de cima, fica esperando na época da seca, que alguém chame por seu nome para chover.
(Luiz Otávio de Andrade)
quinta-feira, 23 de julho de 2009
NAVEGAÇÃO AÉREA UM FATO HISTÓRICO
NAVEGAÇÃO AÉREA UM FATO HISTÓRICO
(Em nome de Leopoldo Silva, o Sr.Leôncio Correia da Silva recebe homenagem no cinema de Bom Jardim, que também contou no céu com show da Esquadrilha da Fumaça)...
Manoel Joaquim Correia da Silva, pai do inventor brasileiro Leopoldo Silva, nasceu em Portugal onde tinha 21 irmãos. Tendo imigrado para o Brasil ai casou-se com Emília Henriques Correia da Silva, natural do Estado de Minas Gerais. Após seu matrimônio foi residir no lugar denominado “Aliança” no Município de Vassouras neste Estado, onde adquiriu por compra a situação de nome “Cachoeira Bonita”. Criou e educou 17 filhos. Leopoldo Silva não nasceu em Vassouras porque seu pai era proprietário da fábrica de cerâmica de “Penha Longa”, município de Mar de Espanha, onde se encontrava a passeio por ocasião do seu nascimento.
Manoel Joaquim Correia da Silva, as suas expensas, formaram diversos filhos nas seguintes carreiras: engenharia civil, idem naval, medicina, farmácia e professoras sendo que os demais completaram o curso ginasial.
Como ficou dito acima, Leopoldo Silva nasceu em “Penha Longa” a 21 de abril de 1849. Cursou escola superior, tendo depois optado pela carreira comercial, quando foi colega no comércio e adepto das doutrinas do grande republicano Silva Jardim. Mais tarde seguiu para Pernambuco tendo neste Estado solicitado a sua inclusão no batalhão patriótico prestes a seguir para a guerra no Paraguai. Ao chegar á capital da República sendo menor, seu pai conseguiu sua exclusão das fileiras. Em seguida mudou-se para Bom Jardim, indo residir em São José do Ribeirão, onde dedicou suas atividades no comércio de lojas. Casou-se a 1869 com D. Maria Luiz de Castro Chevrand, filha de Joaquim Chevrand havendo deste matrimônio 12 filhos entre os quais mencionamos o Sr. Leôncio Correia da Silva, agrimensor residente nesta cidade que por gentileza nos fornecedores grandes, parte destas notas. Leopoldo Silva depois mudou-se para sede deste município, naqueles tempos distrito de Cantagalo. Ai estabeleceu-se com casa comercial tendo em seguida adquirido o Hotel Bom Jardim. Em 1889 planeou o aeróstato dirigível “21 de Abril” com o volume de 1.177 metros cúbicos, cujo esqueleto foi construído e ainda se encontrava, há anos em uma fazenda de Vassouras. Desde que foi requerido privilegio ao governo imperial alemão cuja patente e mais documentos e mais documentos foram arquivados no Museu Nacional em 1922. Transferindo o Hotel para cuidar exclusivamente do seu invento. Fundou uma “Sociedade Particular de Navegação Aérea” com ações de 100$000 Cem Mil réis ao portador, cujo teor transcrevemos: O portador da presente ação terá no prazo de 12 meses, direito ao triplo do seu valor se o respectivo inventor abaixo assinado obtiver o resultado que espera, aliás crível em virtude das opiniões de alguns profissionais que assinaram as primeiras experiências feitas no Rio de Janeiro, com o balão denominado “Cruzeiro do Sul”, Estado dom Rio de Janeiro, Cantagalo, 5 de março de 1890. O inventor responsável (assig.). Leopoldo Silva.
O “Cruzeiro do Sul”, segundo aeróstato idealizado por Leopoldo Silva, sem dúvida, serviu mais tarde na Alemanha de modelo para o Zepelin (conformo modelo na foto), sem, entretanto nenhuma menção ao seu verdadeiro inventor. Os acionistas foram em número de 82, quase todos já falecidos. A primeira cautela foi assinada em 01/01/1890 e a última em p2 de novembro do mesmo ano. Leopoldo Silva não conseguia terminar a construção do “Cruzeiro do Sul” por ter se agravado o seu estado de saúde, tendo seguido para o Rio de Janeiro onde se submeteu a tratamento médico mais completo em casa de um seu irmão, residente a Rua Silva Manoel, nº 11 em Riachuelo. Nem os cuidados do irmão amigo, puderam conservar-lhe a vida preciosa, pois veio a falecer ainda muito jovem, com apenas 43 anos de idade. Foi sepultado no cemitério do Caju por conta das irmandades N.S. do Carmo e S. João Batista das quais era irmão remido. Eis em ligeiras notas as principais notícias acerca do precursor o Zepelin, cuja memória não será esquecida por todos aqueles que sabem apreciar, dar o justo valor, ao grande amigo de Bom Jardim do passado. Sua inteligência inventiva muito contribuiu, antecipadamente, para o desenvolvimento da aviação do mundo. Não devemos esquecê-lo e como Santos Dumont e outros, muito cooperaram para o orgulho e glória do nosso amado Brasil. (A VERDADE)
Nota do blogger: Ficará sempre a dúvida do porquê de não constar nos arquivos da aeronáutica esse fato tão relevante para a história da aviação Mundial. E segundo algumas testemunhas disseram: Que seria melhor esquecerem esse assunto. Poderia dar Fantástico!!! Referência a escândalo...
Aqui em Bom Jardim e em Cantagalo, foram realizado vários teste com o dirigível que foi confeccionado em seda pura por D. Mariquinha.
Existem provas que o dirigível chegou a subir 100 metros de altura, mas lhe faltou dinheiro para a conclusão do projeto. A maior prova é que existe um avião no museu da aeronáutica com seu nome: LEOPOLDO SILVA! E também que o famoso Zepelin, surgiu após esse dirigível. Onde estará escondida essa verdade?
NÃO CRIE CASO, CRIE CAUSOS!!!
Esse espaço é seu, venha participar!!! Não serão postados, ofensas e propagandas pessoais.
Envie seu e:mail: ihgbj@hotmail.com
quarta-feira, 22 de julho de 2009
IGREJA MATRIZ N. S. DE CONCEIÇÃO
ACOMPANHE AS DIVERSAS FASES DA IGREJA MATRIZ DE BOM JARDIM...
Hoje, a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, com toda sua beleza aquitetônica, teve diretamente o Profº. Adalton José Cariello como autor do projeto. Adalton, uma pessoa sensível que sempre esteve ligado as artes e a cultura de nossa Cidade. Sua simpatia veio traduzir a beleza da praça e sua religiosidade e talento artístico veio a dar vida a construção.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
S.M. RECREIO BONJARDINENSE
A Recreio Bonjardinense foi fundada em 22 de outubro de 1990 e sua história confunde-se com a própria história da Emancipação política do Município de bom jardim , ocorrida poucos anos antes (1893).
Foram seus Fundadores: João Feliciano Pinto, Francisco de Paula e Silva Torres, Manuel Monteiro da Silva, Eduardo Pinto, Joaquim Rodrigues dos Santo, Antônio Monteiro da Silva, Emílio Friedmann, Emílio Sampaio, Felipe Mondres, Manoel Alves de Souza, Antônio Ferreira da Rocha Sobrinho, e Antônio Gançalves de Mello. Seu Primeiro Maestro foi o Italiano Caetano Zucchi.
Os anais da Recreio Bonjardinense registram, em 15 de setembro de 1942, um ato patriótico quando do esforço de guerra em que se encontrava o Brasil, no último conflito mundial, doando à Armada Brasileira a artística medalha de ouro que obtivera em 7 de maio de 1914, em concurso de Bandas realizada pelo Circolo Italiani Uniti, em Nova Friburgo, no qual sagrara-se vencedora pela melhor execução de “O Guarani”, sendo regente Luiz Guariano. Gesto que a Marinha de Guerra viria a corresponder em 1988, restituindo a réplica daquela medalha, através do Cap. De Fragata, Médico do Sanatório Naval de Nova Friburgo, Dr Sylvio Regalla. Quando da celebração dos 90 anos de nossa banda (21 de outubro de 1990), foi o evento prestigiado pela banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais do Rio de Janeioro, em concerto realizado em praça pública, regido pelo Maestro Cideir Barreto Leal.
Nem sempre foram plantas as estradas por onde passou a banda no curso de um século de existência, mas os aficcionados amigos da Recreio sempre corresponderam à sua chamada. Assim ocorreu em vários episódios, como no ano de 1922, na residência de Luiz Augusto Eugênio Stutz, quando se reuniram alguns bons concidadãos para levantar recursos financeiros e o ânimo da banda, onde se fizeram presentes Salustiano Aguiar, Gastão Reis, Oswaldo tardin, Gilberto Erthal, João Teixeira Corrêa, João Rodrigues Gomes, Aristides Stutz, Felix Carriello, João Mansur, Manoel Hidebrando Monnerat, Armando Jorge Pereira de Lemos, Manoel Matta Jr. Joaquim Figueira Rodrigues e João batista da Silva.
Em 1935, algumas moças e senhoras de nossa sociedade empunharam a bandeira da Recreio, e sairam pelas ruas de Bom Jardim em busca de recursos. Seus nomes: Benedicta Monteiro lattanzi, Maria Leonardo Miranda, Emília Pecci Leonardo, Cacilda Paula Pinto Carriello (Bidú), Inah Hoelz balbi e Dinah Hoelz.
Sua atual sede é na Praça Coronel Monnerat nº 182 , sede própria. Seu atual Presidente é Hamilton da Silva Ferreira e seu Maestro o jovem Bonjardinense é Luiz Cláudio Klen.
HINO DE BOM JARDIM E SIGNIFICADO DA BANDEIRA
Música: Maria Ica de Carvalho e José Antônio de Carvalho
Letra:
Bom Jardim é um encanto,
Encanto de flores mil,
Um aprazível recanto,
Do meu querido Brasil.
Boa terra, nobre gente,
Orgulho da natureza,
Quem alegria não sente
Vendo aqui tanta beleza.
Olha as matas que verdura!
Olha o céu que esplendor!
Tudo aqui é formosura,
Carinho, bondade e amor.
Boa terra, nobre gente,
Orgulho da natureza,
Quem alegria não sente
Vendo aqui tanta beleza.
Bom Jardim, dileto amigo.
Do poeta a inspiração.
Alegre, deixo contigo,
Meu humilde coração.
Boa terra, nobre gente,
Orgulho da natureza,
Quem alegria não sente
Vendo aqui tanta beleza.
BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE BOM JARDIM:
As cores da bandeira do Município de Bom Jardim são:
Azul, branco e amarelo.
O "N" é amarelo, os cisnes e o retângulo maior são brancos e o retângulo menor azul.
Os cisnes e o "N" Napoleônico são uma homenagem a Júlio Salusse
PRIMEIRO PREFEITO DE BOM JARDIM: DR. PÉRICLES CORRÊA DA ROCHA
Primeiro prefeito de nosso município nasceu em 09/09/1888, filho do coronel Luiz Corrêa da Rocha e D. Eugênia Boechat Corrêa da Rocha, casou-se em 01/05/1912 com D. Júlia de Sá. Estudou no Colégio Anchieta de Nova Friburgo-RJ.
No Rio de Janeiro foi Diretor Presidente do Banco Agrícola de Cantagalo S/A. Diretor de vários jornais Bom-Jardinenses e primeiro prefeito de nosso município, cuja posse se verificou em 1922.
Exerceu o mandato de deputado Estadual nos anos de 1927 e 1928.
Foi pioneiro na instalação de luz elétrica no município.
Após a revolução de 1930, transferiu a sua residência para o município de Itaocara, e no segundo distrito (Laranjais), assumiu a direção da Fábrica de açúcar, propriedade de seu pai. No Engenho Central, Laranjeira instalou fábricas de álcool e éter, refinarias de açúcar. Fábrica de tecidos e a Fábrica BUSI, posteriormente transferida para São Miguel em nosso município.
Construiu dois clubes sociais, sendo um recreativo e outro agrícola, campos de esporte com arquibancadas e totalmente cercados, cinema com moderna aparelhagem, hospital com mesa de operações, aparelho de Raios-X, gabinete dentário e farmácia.
Estabeleceu bolsa de estudo para alunos necessitados.
Os empregados da CIA, Engenho Central, Laranjeiras, dirigido por Dr. Péricles, residiam em casas confortáveis e bem equipadas com luz elétrica, instalações sanitárias, fogão econômico e água cuidadosamente tratada, as crianças da localidade e das fazendas anexas tinham escolas gratuitas.
Ele mantinha um padre, um médico e um farmacêutico que residiam no engenho para atendimento imediato aos empregados.
Foi prefeito do município de Itaocara.
Em Bom Jardim fez as seguintes doações. Terreno para o Estádio primeiro de maio, área para o atual posto de saúde, Ginásio de Bom Jardim, Casa das Damas de Caridade.
Além dessas doações - o terceiro distrito - Banquete, recebeu terras para a construção da Escola Estadual Dr. Péricles Corrêa da Rocha, posto de saúde e o terreno para o parque infantil, hoje quadra de esportes.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 03/10/1969.