terça-feira, 28 de agosto de 2012

VERDIANA DO VELOSO

UMA FIGURA HISTÓRICA DE BOM JARDIM, VERIDIANA ERA SEU NOME, MAS TODOS A CHAMAVAM DE VERDIANA...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

MORRE NO DIA 11 DE JUNHO, HUMBERTINHO NEVES




MORREU, NO DIA 11 DE JUNHO, AOS 70 ANOS, HUMBERTINHO NEVES

Nascido em 22 de maio de 1940, data destacada também por ser o dia consagrado a Santa Rita de Cássia, o bom-jardinense Humberto Neves (foto), não bastasse ser filho de outro grandioso cidadão da história de nosso município que inclusive leva seu próprio nome, se tornou ao longo de sua existência terrena, um homem dos mais dignos, íntegros, respeitados e por todos admirados, graças a sua sensibilidade de tratar todos indistintamente, com correção, simpatia e honestidade plena em todos os seus comportamentos e procedimentos no dia-a-dia. Enfim, até eventualmente alguns críticos que gostam de botar defeito em tudo e em todos, não teve, não teria ou jamais terá nada a dizer que possa macular ou contestar a postura do grande Humbertinho Neves.
Existem pessoas que passam pela vida e não planta sequer uma semente, outras cortam as árvores das florestas. Humbertinho não, ele fez sua existência preenchida de amizades, de ajuda, de religiosidade e de conhecimento especial sobre a alma humana e principalmente do homem trabalhador do campo.
Aquele homem esguio caminhava sempre ao lado da paz e abaixo da luz, luz esta que iluminava os seus caminhos, clareando também os dos outros. Este homem puro, reto, coerente em suas convicções, sempre incapaz de transigir, de cometer irregularidades e de atos falhos.
Caberia-lhe bem a colocação: POLÍTICA É COISA SÉRIA! Sempre convidado para participar da vida pública, decidiu então aceitar e se elegeu vice-prefeito de Bom Jardim.
Engenheiro Agrônomo concursado da EMATER-RJ, tendo sido durante vários anos Gerente-Chefe do Escritório de Bom Jardim, tendo ocupado as mais diversas funções, com brilhantes e importantes trabalhos voltados para a agricultura do nosso Município.
Como Secretário de Governo da Prefeitura procurou dar agilidade e sensibilidade aos serviços que lhe cabia.
Sempre solícito, tinha um grande poder de aglutinar pessoas e grupos, através de seu temperamento conciliador. Ele também sempre encontrava tempo para ouvir e aconselhar sobre o seu problema.
Homem de uma calma inigualável, de uma paz soberana celestial, esta mesma paz que hoje o conduziu a outra existência, uma vida plena e eterna na lembrança de todos os bom-jardinenses.
Partiu Humberto Neves, indo para outra morada, com certeza outros campos iluminados e floridos, deixando saudade, sim. Mas a certeza de podermos afirmar: Aqui jaz um homem de mãos limpas!!!




. Nome: Humberto Neves.

• Filiação: Humberto José Gonçalves Neves e Maria Carmella de Assumpção Neves.

• Data de nascimento: 22.05.1940.

• Local de nascimento: Bom Jardim/RJ.

• Casado com Catharina das Graças de Almeida Neves.

• Filhos: Humberto de Almeida Neves e Gustavo de Almeida Neves.

• Netos: Vitória e Bruno.

• Formado em Engenharia Agronômica em dezembro/1965.

• Admissão na ACAR-RJ (atual EMATER-RIO) em 01.04.1966.

• Supervisor Regional do PLAMAM (Plano de Melhoramento de Alimentação e Manejo do Gado Leiteiro), programa do Ministério da Agricultura, de 1968 a 1971.

• Supervisor Local do Escritório da EMATER-RIO de Bom Jardim no período de 01/09/1983 a 10/10/1991.

• Foi Secretário Municipal de Agricultura de Bom Jardim, durante a gestão do Governo Paulo Barros o qual também o fora vice-prefeito.

• Sobrinho de Diácano Alves Vieira, ex-prefeito de Bom Jardim.

• Moção de congratulações nº 006/1988, pelos excelentes serviços prestados ao Município – Câmara Municipal de Bom Jardim.

• Moção de aplausos e congratulações pela organização da I Festa do Inhame – Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Gostaria de agradecer as informações sobre o Humbertinho Neves,a todos da equipe da EMATER, Escritório de Bom Jardim, através de email da funcionária Roseli Rosa Rangel.

sábado, 29 de maio de 2010

ALBERTO SERRANO, SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ...


Alberto Barboza Serrano nasceu em Bom Jardim, no dia 16 de setembro de 1943, filho de Uziel Emerich Serrano e Laura Barboza Serrano. Foi menino ativo, bem peralta, mas de bons princípios, criado sob o manto religioso da mãe católica e rigoroso pai moldado na religião batista.
Estudou inicialmente no antigo Grupo Escolar. Ramiro Braga, guardando boas lembranças das professoras Maria Acyr dos Santos Erthal e Isaura Alonso Lopes. Começou a trabalhar no comércio desde cedo, colaborando com o pai, proprietário de importante “venda” no centro da cidade, atividade que exerceu até os sessenta e dois anos de idade quando, finalmente, veio a aposentar-se.
Completou o Curso Ginasial em 1960 no antigo Ginásio Bom Jardim, do conhecido professor Wilson Braz Teixeira. Formou-se em professor em 1966 na antiga CNEG, que funcionou anexa a E. E. Ramiro Braga. Participou de três Concursos públicos: em 1967, em 1969 1 em 1984, tendo sido aprovado nos três. Tomou posse no Quadro Permanente do Estado acumulando as funções de Professor e Orientador Pedagógico de Ensino Supletivo. Com a aposentadoria do pai, em 1976, solicitou exoneração dos dois cargos que exercia na Secretaria de Educação para dedicar-se de corpo e alma ao comércio, sua grande vocação. Foi sócio, paralelamente, durante quase três anos, de uma firma atacadista em Nova Friburgo. Casou-se em 19 de novembro de 1969 com a também professora Marlene Erthal Serrano e é pai extremoso de uma única filha, Bárbara Erthal Serrano. Construiu, em 1993, um prédio comercial no centro da cidade e atualmente distrai-se como síndico, executando pequenas tarefas diárias ou eventuais, como pintor, eletricista, bombeiro hidráulico, etc.
Em meio a tanta luta e atribuição sempre carregou uma pequena caderneta e caneta no bolso, aonde ia anotando raros momentos de inspiração para compor poemas citando pessoas e eventos ocorridos em sua amada terra. Não dispondo de recursos disponíveis para ir às gráficas e sem patrocínio, ainda assim escreveu, artesanalmente, cerca de trinta livros, até 2009. São eles:

TROVAS E MINITROVAS
CERCA DE BAMBU
OBSERVANDO A CALÇADA – 3 VOLUMES
IMAGENS INESQUECÍVEIS – 4 VOLUMES
ECOS DO DESENLACE
CLICO
PEQUENAS FALAS
COISA DE LOUCO
ASSOMBROS DE UM JECA
INSIGNIFICÂNCIAS
PEGADAS INFANTIS
INTEMPÉRIES
MEU AMIGO MADALENENSE
O CONCRETO E O ABSTRATO
HAICAIS BRASILEIROS
CIRCO DE BANALIDADES
NOVAS MANEIRAS DE DIZER COISAS ANTIGAS
DEBOCHES
FALTA DE ASSUNTO
MENTIRAS ALHEIAS
REGRAS, PRA QUÊ TE QUERO
MISCÊLANEA BOM JARDINENSE


ALBERTO SERRANO UM MARCO DA CULTURA DE BOM JARDIM
Talvez o município de Bom Jardim seja pequeno para o tamanho da cultura de Alberto Serrano, um observador que consegue enxergar as vozes das calçadas, o som das bandas e canções, o choro das crianças e poesia da alma.
Foi com seu feeling que conseguiu decifrar o perfil de Bom Jardim, narrar de forma própria e pertinaz a história de uma cidade e seu povo ordeiro e trabalhador, que cresceu na vertente da serra, cresceu com seus filhos ilustres, poetas, compositores, poetas e reitor de faculdade. Ele conseguiu ser de tudo isso um pouco, e ainda escreve de forma inigualável a lenda urbana, o dia a dia, os cochichos (sem ser vulgar) nos bares, na banca de jornal aos domingos e na política e da sociedade.
Ser uma personagem de um de seus livros é motivo de honra para qualquer bom-jardinense. Por sua paixão por Bom Jardim, para cada um das dezenas de livros escrito tem uma fotografia de sua terra.
Esta trincheira, este homem simples que escreve por amor é o que me faz acreditar que o nosso país tem jeito, que nossa cultura ainda resiste e que o surgimento da informática em nada substituirá a boa leitura.
Parabéns, Alberto Serrano, continue sempre iluminado e iluminando sempre com a suas traçadas linhas as ruas, calçadas, bancos de praça e a história de Bom Jardim.
Tenha certeza que o conhecimento é a maior riqueza que o ser humano pode ter na vida, todas as outras formas de riqueza são perecíveis, acabam. Sendo que um livro, mesmo quando queimado, rasgado deixa sua idéia, fica uma história.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

TIA BIDÚ, A ENAMORADA DO CARNAVAL










TIA BIDÚ, A ENAMORADA DO CARNAVAL

Quantos risos, oh quanto alegria, e a mesma máscara negra, que ainda esconde seu rosto que não brilhará nunca mais nos três dias de folia e brincadeira em Bom Jardim. A enamorada do samba de Bom Jardim nos deixou, mas também deixou saudade e a certeza que viver é uma festa, é alegria, é amizade, é religiosidade, é hospitalidade, e é poesia.
Por isso que o G. R. E. S. Unidos do Abafa criou o enredo e cantou o samba: É VOCÊ TIA BIDÚ, QUE EU VIM HOMENAGEAR, É A MUSA DO POETA, QUE O ARTISTA CONSAGROU.
Cacilda de Paula Pinto Carriello, que nasceu em 12 de julho de 1915, muito religiosa foi filha de Maria em 1934 e depois pertenceu ao apostolado Sagrado Coração de Jesus, casada com Luiz Fernandes Carriello (Luiz Félix), que juntos tiveram quatro filhos Pery, Lia(falecida), Maria Ila e Jussara e mais três de coração Leida, Silvana e Sônia, oito netos e nove bisnetos. Deixando ainda vivas as irmãs Oraida e Dalva Paula Pinto.
E tia Bidú, nos deixou justamente no terceiro dia de carnaval, as 04h15min. Na madrugada do dia 16/02/2010 que segundo o laudo médico, de Insuficiência Hepática, Pneumonia Bilateral e Doença de Alzheimer...
Ela partiu numa viagem linda ao ritmo e som do carnaval, numa madrugada de festa, de ruas cheias que relembrou o tempo do bloco da Arca de Noé, fundado por seu marido Luiz Felix , com alegorias, adereços e cabeças de bichos confeccionados também por Luiza Fernandes e Maria Félix, que foi ovacionados pelo público numa disputa grandiosa. Que alguém, gritando diante da multidão: Esse bloco ABAFOU!!! Daí a origem do bloco, ABAFA, que se tornou escola de samba.
Até o grande compositor bom-jardinense Marino Pinto que se curvando aos seus encantos e alegria homenageou-a: “Respeite aos menos meus cabelos brancos” ... Assim foi Bidú, que plantou uma árvore, pintou um óleo sobre tela, teve filhos e com 90 anos escreveu seu livro: GENTE E LUGARES DE MEU TEMPO -90 anos de recordações.
Ela partiu numa linda viagem, deixando a certeza de que a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes (tombada),ao lado da Igreja Matriz, construída em homenagem a professora Joana Catanheda Monnerat por Luiz Felíx e Henriquinho Albertini continuará florida, regada e iluminada assim como seu espírito que com certeza está numa linda viagem celestial para unir-se aos bons ao lado no nosso Pai maior Jesus Cristo.

Luiz Otávio de Andrade

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ALEXANDRE, O GRANDE BOM-JARDINENSE!!!







Professor Alexandre Figueira Rodrigues


O município de Bom Jardim-RJ, tem muito orgulho de ter um filho tão ilustre.
Nesta terra da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, do compositor Marino Pinto, do poeta Júlio Salusse e agora do Alexandre “O Grande”, podemos assim o chamar, devido a sua altura e ao seu desempenho, talento e competência nas mais diversas funções, cargos que ocupou. Hoje, ele é Reitor da Faculdade SENAI-CETIQT.
Este bom-jardinense conseguiu através de sua visão empreendedora transformar os ambientes onde trabalhou e dirigiu em referência nacional e até mundial.
Os profissionais que concluem os cursos técnicos e faculdade no SENAI-CETIQT, tem as portas abertas para o mercado de trabalho.
Os bom-jardinenses estão orgulhosos em poder dizer que você nasceu aqui, é filho desta terra.
Parabéns Alexandre, você venceu e hoje Bom Jardim comemora!!!

(Fotografia No SENAI-Cetiqt do Diretor Alexandre Figueira acompanhado de seu amigo pessoal e vice-presidente da República José Alencar)




O professor Alexandre Figueira Rodrigues é engenheiro com habilitação Plena ao Magistrado.

Natural de Bom Jardim, Rio de Janeiro é casado com a senhora Margarete de Luna Rodrigues, tem duas filhas e quatro netos.

Graduado em Engenharia Têxtil no Brasil fez pós-graduação em Tecnologia Têxtil pela North Carolina State University.

Destaca-se por sua capacidade empreendedora, ocupando ao longo de três décadas posições de direção em organizações educacionais de âmbito nacional.

Em 1983, assume a Direção Geral do Centro de Tecnologia da Indústria, Química e Têxtil do SENAI/CETIQT, onde implementou diversas ações como a redefinição do foco estratégico do SENAI/CETIQT para o apoio ao aumento da competitividade da cadeia produtiva têxtil nacional.

Em 1992, interrompe sua brilhante administração a frente do SENAI/CETIQT para assumir a Direção Geral do Departamento Nacional do SENAI na capital federal, onde liderou um processo de renovação, desenvolvendo um elenco de ações que culminaram na implantação de projetos inovadores que tiveram ampla repercussão junto a diversos setores da instituição.

No período que esteve à frente do Senai Nacional, entre outras, destacamos as seguintes ações de sua administração:

 Implantação do Planejamento Estratégico como metodologia de ação no Sistema SENAI;
 Implantação da maior rede privada de Educação, Informação e Tecnologia do país, a REINET, composta pelos Centros Nacionais de Tecnologia e Centros Modelos de Educação Profissional do Sistema SENAI;
 Criação e implementação do Centro Internacional para a Educação, Trabalho e Transferência de Tecnologia (SENAI-CIET), que proporcionou ao Sistema SENAI uma visão pró-ativa, através dos observatórios das transformações em educação, trabalho e tecnologia;
 Implantação de um sistema de certificação de qualidade (CENATEC/CEMEP) para as unidades do Sistema SENAI, baseado no Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ);
 Orientação do Projeto e da implantação, em parceria com a Petrobras do 1º Centro de Tecnologia do Gás no País, localizado no Rio Grande do Norte;
 Orientação e implantação dos Programas SENAI de Gestão Metrológica, Reestruturação do Modelo de Formação Profissional, Formação de Formadores do SENAI, Certificação profissional baseada em Competência, Reconversão Profissional, Empresas Comunitárias (PEC), Incubadoras de Tecnologia, Estudos Setoriais de Cadeias Produtivas - Agroindustrial, Automobilística, Telecomunicações, Têxtil e Turismo; estudos para implantação de um novo modelo de aprendizagem.

Em janeiro de 2002 retorna ao Rio de Janeiro e assume novamente a direção geral do SENAI/CETIQT, dando continuidade ao trabalho que iniciou.

Neste período vendo a necessidade do fortalecimento e expansão do setor têxtil, cria o “Artextil” (Unidade de Inclusão Social), desenvolve e implementa a “Planta de Inovação em Design e Enobrecimento Têxtil”. Implanta “Diversos Cursos Superiores” e cria o “Museu Virtual Têxtil e de Confecções”, onde os usuários poderão conhecer em detalhes a história da cadeia produtiva têxtil e de confecção do Brasil e fazer uma viagem virtual pelo mundo têxtil de confecção.

Também foi criado em sua administração o “Instituto de Prospecção Tecnológica e Mercadológica – IPTM”, que já produziu, sob sua orientação, os seguintes estudos para a Cadeia Têxtil na China e Índia: “Oportunidades & Ameaças”. Estudos sobre a Indústria Têxtil e de Confecção nas Américas: “Análise de Mercado e Oportunidades de Negócios”, além, de estudos sobre a “Globalização da Economia Têxtil” e por solicitação da ABDI, “Confecção Brasileira e Prospectiva Setorial”, (estudo prospectivo da cadeia produtiva têxtil e Confecção até 2023).

O professor Alexandre Figueira Rodrigues foi Consultor Geral do Conselho Nacional do SENAI, responsável pela Coordenação do Grupo Executivo a implantação da INFOVIA CNI – rede privada de informação e dados do Sistema Confederação Nacional da Indústria e Consultor de diversas empresas têxteis e de confecção no país, tendo exercido a representação do setor em diversas missões no exterior.

sábado, 8 de agosto de 2009

NOSSOS ANTEPASSADOS!!!













































De onde viemos, onde estamos e pra onde iremos no futuro. Esse futuro que é um grande suspense, ninguém poderá afirmar com exatidão. Mas o passado de nossas famílias vale a pena recordar, essa memória, essa lembrança, essa saudade. Por isso estamos abrindo mais esse espaço para nossos antepassados bom-jardinenses e suas origens. Queria lembrar que as fotos publicadas são de pessoas que as cederam. A da sua família poderá ser a próxima...